Recordamos então o último conselho lido algures num livro do tipo “auto-ajuda” e invariavelmente, quanto mais aprofundamos, menos sabemos, ou seja, quanto mais julgamos ir ao encontro da nossa essência, mais confrontados nos sentimos.
Nas experiências de vida em anos de juventude e ultrapassadas as dúvidas existenciais, as preocupações são outras, mais práticas, mais de carácter material, mais imediatas, enfim, mais da razão e menos do campo das emoções.
Será que estamos a ir bem? Será que é este o caminho?
Quanto mais perguntas fazemos, mais perguntas surgem. Sentimos alguma insatisfação sempre que avançamos na descoberta do nosso "eu" interior.
O que consideramos certo deixa de o ser de um momento para o outro e a responsabilidade é fruto de mais tempo para pensar, chegada que está uma nova fase da vida onde as preocupações laborais dão lugar a desafios de meditação… de auto controle… ou não…
Por vezes deparamo-nos com um lado que gostamos menos em nós…. Com um lado reprovável e podre… e esse vai crescendo conforme o nosso insucesso, os nossos fracassos… seja qual for a vertente…
E porque é que temos um lado que não gostamos e sobretudo, porque é que temos lados? Porque temos tendência a categorizar tudo?
Ficamos confusos no meio de tantas questões novas, sobretudo quando iniciamos uma aventura de confronto entre o razoável bom senso e as razões actuais da realidade como ela nos (a)parece…
Simplesmente é assim que se aprende e se cresce porque doutro modo o que andaríamos cá a fazer se não vivêssemos intensamente a nossa capacidade de raciocínio e este não nos fizesse sofrer intensamente…
E o que resta? Perguntas, questões…. Dúvidas… cada vais mais…
Já que não tenho as respostas vou deixar as questões… Quem se achar com segurança e sabedoria para as responder, que o faça, para si mesmo, para o amigo e para mim já agora, pode ser que me ajudem a perceber alguma coisa…. eu… eu estou cada vez mais perdido…
Balde do lixo disponível em sosinto[@]gmail.com
3 Boas respostas:
- Não me esforcei por muitas coisas na vida. Se há uma vontade há uma forma de a atingir, mas não me esforço o suficiente para descobrir.
- Definitivamente não tentei
- Eu tento alcançar, ás vezes para manter as pessoas importantes connosco é preciso ultrapassar tudo com elas.