Antes sentia a audácia de amar
Agora começo a sentir o sofrimento do amor
Num dia a felicidade toma-me,
No outro, tomam-me a felicidade
E assim, permaneço a espera,
Enquanto meu corpo se ocupa do nada
Na esperança que o amor ocupe esse peito
Talvez isso jamais aconteça...
Ah Deus, como matar um amor assim?
Esse que desperta e adormece sempre
E cada vez acorda com mais força.
E se ele não morrer?
Sim, já tenho a solução...
Ou carrego um corpo com amor
Ou carrego um amor sem corpo
Sim, acho que o paraíso me espera.